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15 Dicas de Como economizar em viagens!

Viajar pode ser caro. Muito caro. Mas também pode ser bem mais barato do que você imagina. Confira as 15 Dicas de Como economizar em viagens!




Pude fazer isso porque poupei um bocado durante o intercâmbio em si (leia o post 7 dicas para um intercâmbio barato) e também porque fiz viagens bem econômicas (além de usar e abusar das companhias aéreas low-cost, sobre as quais falei aqui). Como qualquer coisa na vida, quanto mais a gente viaja, mais a gente aprende; por isso, de lá pra cá desenvolvi ainda mais estratégias pra conhecer outros lugares gastando pouco – e passando menos perrengue do que naquelas primeiras viagens. Seguem, então, minhas dicas supersecretas e ultramilagrosas (só que não) pra fazer a próxima viagem caber no bolso:


1.Escolha um destino barato

Esse é um fator básico, que já citei no post sobre intercâmbio barato e pode fazer uma grande diferença. É que muitas vezes a gente foca em destinos com custo de vida alto, preços muito turísticos etc e tal, enquanto o mundo tá cheinho de opções mais em conta e não por isso menos interessantes. O Sudeste Asiático, por exemplo, é queridinho dos mochileiros, em parte pela grande vantagem financeira. A América Latina, é claro, oferece não só passagens com preços interessantes pra quem tá no Brasil, como também moedas menos valorizadas que a nossa. É claro que dá pra gastar muito em alguns roteiros, mas o continente é grande e tem todo tipo de opções!

Lugares que ainda não foram tão explorados turisticamente, muitas vezes a poucos quilômetros de destinos famosos, podem reservar agradáveis surpresas. Abra a cabeça e veja o que está em promoção, onde a hospedagem é mais barata e onde seu dinheiro vale mais. Isso não significa necessariamente abrir mão de conhecer a Europa, por exemplo; nesse caso, por que não equilibrar destinos como Londres com outros mais baratos, como Budapeste? Uma dica pra quem não sabe por onde começar é consultar listas como esta, que compila as seis cidades mais baratas no Velho Mundo de acordo com o Índice Europeu de Mochileiros ;)


2. Viaje na baixa temporada

Nem sempre dá pra gente tirar férias no período ideal, mas evitar a alta temporada é uma das máximas não só pra economizar, mas também pra aproveitar os lugares sem aquele mega furdunço turístico e ter mais tranquilidade pra encontrar hospedagem. Sem falar que a primavera e o outono são estações maravilhosas ;) Se puder, seja flexível com as datas da viagem, podendo assim escolher voos e roteiros mais em conta.

3. Pesquise, pesquise e pesquise mais um pouco

Essa “regrinha de ouro” já apareceu no tal post com dicas pra um intercâmbio barato. A pesquisa é importante não só pra escolher o destino, mas também pra saber como otimizar seu tempo E seu dinheiro quando chegar lá. Na primeira etapa, existem muitos recursos que ajudam a ter uma ideia dos gastos em determinado destino, como o site Numbeo, que compara o custo de vida em vários países, listando preços médios de hotéis, refeições, táxis, ônibus, comidas e bebidas. Tem até um site que diz quanto você deve dar de gorjeta em cada lugar :D

Escolhido o destino, comece a se preparar o quanto antes. Uma dica é ficar logo de olho na cotação do dólar ou euro, caso precise comprar uma dessas moedas, pra poder aproveitar as melhores oportunidades.

E é claro: pesquisar sobre o(s) lugar(es) aonde vai é fundamental. Minha fonte inicial costuma ser o site da Rede Brasileira de Blogs de Viagem (RBBV), da qual o Janelas faz parte :) A página tem um menu com destinos do mundo todo e em cada um há uma lista de posts de diversos blogueiros sobre o local.

Algumas coisas que você pode procurar saber e podem influenciar muito nos seus gastos são formas mais baratas de ir do aeroporto/estação até seu local de hospedagem, dias ou horários em que certas atrações são gratuitas, lugares pra comer bem e barato, dicas de hospedagem em conta e informações sobre a cultura local que podem evitar que você entre em roubadas ;)


4. Passe mais tempo em cada lugar

Deslocamentos podem ser caros, tanto entre uma cidade e outra quanto na mesma cidade, especialmente quando você tem pouco tempo e quer ver mil coisas de uma vez só. Além disso, quanto mais tempo você passa num destino, mais você conhece o lugar, as pechinchas, o funcionamento do transporte público… Viver “como um local” é bem mais barato, além de lhe permitir descobrir pequenos e grandes tesouros em termos de gente, cultura e lugarzinhos especiais ^^

5. Escolha hospedagens alternativas

Quer economizar de verdade? Evite hotéis. Com algumas exceções, a hospedagem é um dos itens mais pesados no orçamento de viagem. Se você considera uma prioridade ficar num lugar mega confortável, com privacidade ou até mesmo pequenos (ou grandes) luxos, tá ótimo, mas lembre-se que você terá que cortar outros tipos de gastos se quiser fechar a conta num valor razoável. Se você for menos exigente nesse sentido, por outro lado, existem mil opções de acomodação muito mais em conta do que hotéis :)

Acho que a mais óbvia são albergues, onde você pode tanto dividir quarto com 20 pessoas quanto compartilhar só com seu grupo de amigos, ou mesmo ficar num quarto privativo. Já falei aqui das vantagens e desvantagens desse tipo de hospedagem, e pra mim o clima e as pessoas estão entre os principais pontos positivos, juntinho do fator economia.


Mais barato ainda é se hospedar de graça, hehe. Você pode fazer isso através do Couchsurfing, um site que permite oferecer e buscar acomodação grátis em qualquer parte do mundo, na casa de pessoas que moram no lugar. No entanto, como eu ressaltei nesse post, não recomendo o esquema pra quem tá só interessado em economizar, já que ele exige certa dose de disposição pra se adaptar à realidade/intimidade de uma pessoa desconhecida. A graça é usar e abusar do esquema, que eu acho genial, com a ideia de conhecer gente interessante e ter uma visão diferente do lugar visitado ^^

Outra opção é descolar acomodação e refeições gratuitas em troca de trabalho. Dá pra fazer isso em uma fazenda ecológica através do WWOOF, uma rede que dá a oportunidade de conhecer formas de vida alternativas e pessoas interessantes em várias partes do mundo. Existem também sites similares mais amplos, como o HelpX, que reúne não só fazendas, mas também albergues, casas de família e outros estabelecimentos onde você pode se hospedar de graça se estiver disposto a ceder algumas horas de trabalho por dia.

Ps: entre uma hospedagem baratíssima ou até mesmo gratuita numa localização péssima e outra com preço médio, mas supercentral ou pertinho de transportes públicos, escolha a segunda. Deslocamentos longos e complicados podem gerar muitos gastos, e ninguém quer ficar três horas no metrô diariamente em vez de aproveitar mais o lugar, né?


6. Seja esperto com as refeições

Comida é muito importante pra mim. É um dos gastos que mais pesam no meu orçamento mensal – por isso mesmo, é o que mais tou tentando cortar pra juntar grana pra… viajar! -, mas em viagens eu tenho considerado cada vez mais como uma prioridade <3 Provar as comidas locais é uma das minhas coisas preferidas, então eu já não faço coisas como passar uma semana comendo Mc Donald’s e pão com queijo.

No entaaanto, isso não significa sair gastando a torto e a direito. Primeiro que eu não faço questão de comida “chique”, então pra mim “comer bem” num país/cidade diferente em geral significa ir a restaurantes não muito turísticos e não muito hypados, e é claro: me jogar na comida de rua :)) Fazendo assim, dá pra provar muita coisa sem ir à falência (vou deixar os restaurantes três estrelas Michelin pra quando ganhar na Mega).

Dito isso, seguem algumas dicas pra economizar com comida sem passar perrengue: evite lugares muito badalados, nas ruas principais e mais movimentadas, e não considere apenas as recomendações dos guias turísticos e do hotel, mas também (ou principalmente) das pessoas nas ruas. Evite comprar comida no hotel e se jogue nos mercados públicos e supermercados (um dos meus passeios preferidos em outros países, btw). Procure restaurantes-pechincha (feito o Mongolian Barbecue, em Dublin, que tem almoço por 5 euros). Ah, e vale até mesmo frequentar feiras livres e mercados e encher o bucho pedindo pra provar diferentes comidinhas hehehe.


Estipular um limite diário de gasto com alimentação também é interessante, mas acima de tudo o que eu prefiro é caprichar no café da manhã (seja ele oferecido pela hospedagem ou comprado no supermercado), almoçar fora (procurar menus executivos como o menu du jour que mencionei neste post sobre Lyon é uma boa) e fazer o jantar na cozinha do albergue.

Em casos extremos, dá pra fazer ainda mais: quando fui a Paris pela primeira vez, gastei só uns 15 euros por dia porque entrava na maioria dos museus de graça (como estudante “europeia”) e fiz uma super feira no supermercado logo que cheguei: tomava café em casa, levava um sanduíche pra o almoço, comia uns croissants, pains au chocolat e similares pra complementar (e me deliciar) e fazia comida “de verdade” à noite, pra jantar.

7. Pergunte-se: “Preciso mesmo disso?”

Esse item é um dos mais complicados pra muita gente: compras. Tem certas coisas que considero gastos “obrigatórios” e não pesam muito, como postais pra minha coleção ou globos de neve pra coleção da minha mãe. Fora isso, costumo também comprar roupas, porque acho um abuso os preços praticados no Brasil e compro o mínimo possível quando tou por aqui.

No entanto, quando a gente viaja sempre tem trocentas quinquilharias fofíssimas que dá vontade de levar pra casa, né? Aquela écharpe linda do Marrocos, aquela caixa de música incrível da França, aquele berimbau da Bahia… :P Na hora que bater a vontade de pegar a carteira, tente se controlar, respirar fundo, contar até 10 e pensar: “Preciso meeeesmo disso?”. Avalie o quanto você ficaria arrependido por não ter comprado tal coisa e considere quantos dias de viagem poderia bancar com esse valor. Reduzindo as compras, você ainda acaba viajando mais leve ;)


8. Anote seus gastos

Se você tiver disposição e um mínimo de organização, é muito útil anotar todos os gastos de cada dia, pra não perder o controle e ficar liso no fim da viagem, além de ver onde você tá gastando mais e perceber no que pode economizar. Pra isso, vale usar um caderninho, o bloco de notas do celular ou aplicativos como o MoneyWise, que é uma mão na roda :)

9. Evite usar cartão de crédito

Não se esqueça de ligar pra operadora do cartão e avisar pra quais países você vai viajar, pra evitar que seu cartão de crédito seja bloqueado. No entanto, esse querido amigo deve ser considerado apenas pra emergências, se possível. É que por mais que você calcule o valor final da compra convertendo a moeda, não deixa de correr o risco de se assustar com a conta no fim do mês, já que o valor do dólar ou euro cobrado costuma ser o do câmbio na data de vencimento da fatura. Se a cotação estiver mais alta, você se dá mal :/ Além disso, existe a infeliz cobrança de IOF (Imposto sobre Operações de Crédito), que acrescenta 6,38% às suas comprinhas. Do mal, né?


10. Aprenda o básico da língua local

Não, eu não tou dizendo que você tem que aprender 10 idiomas diferentes pra poder fazer sua eurotrip ;) No fim das contas, o bom e velho inglês, o querido portunhol e até a mímica desenrolam muita coisa. No entanto, saber algumas palavras na língua local pode evitar que você seja enrolado, além de criar maior simpatia dos moradores da cidade com relação a você – o que é útil pra fazer amigos e também pra descolar boas dicas de restaurantes e atrações, por exemplo ;)


11. Priorize o que quer conhecer

Assim como no caso das compras, antes de ir num ponto turístico pense um pouquinho se você realmente tem interesse naquilo. Isso foi uma das coisas que só aprendi com o tempo e olha, é super libertador! Não existe nenhuma regra determinando que você precisa visitar todos os museus, monumentos e parques que aparecem nos guias. Também na minha primeira vez em Paris, apesar de ter pouquíssimo dinheiro eu tava alucinada e queria conhecer o máximo de coisas possível. Acabei me largando pra uns lugares meio nada a ver (tipo o Bois de Boulogne em pleno inverno, avaliem), só pra riscá-los da lista. Hoje, tenho zero peso na consciência de pular um museu ou restaurante famoso se achar que não é interessante pra mim. Além de dinheiro, economizo tempo, que posso dedicar a outras atividades mais legais (como passar a tarde de pernas pro ar num parque ^^).


12. Faça atividades gratuitas

Essa dica anda de mãos dadas com a da pesquisa, que apareceu lá em cima. Se você procurar, vai descobrir que existem várias atrações gratuitas onde quer que seja. Parques, praças, monumentos, edifícios interessantes, alguns museus e espetáculos de rua estão entre as coisas que você pode curtir sem colocar a mão no bolso. Especialmente em épocas de clima bom, é possível fazer muita coisa de graça :) Foi o que eu fiz em Viena, aliás: não tinha muita vontade de conhecer a maioria dos museus de lá, e pra completar tive um problema no cartão na metade da viagem. Como tava sozinha, não tinha nem como pedir dinheiro emprestado hehe. Daí que passei uns dois dias conhecendo a cidade sem gastar um tostão: bati muita perna, encontrei na internet um festival de jazz gratuito, me esparramei embaixo do sol… \o/


13. Dê preferência ao transporte público

Em certas situações, como quando você chega cheio de malas e super cansado (ou quando são 3h da manhã, você está bêbado, a temperatura está negativa e não tem mais transporte público :B), acho super válido o investimento numa corrida de táxi. Além disso, em algumas cidades os táxis são superbaratos. No entanto, na maioria o ideal para o dia a dia é mesmo usar e abusar de metrôs e ônibus.

Informe-se sobre a existência de bilhetes de longa duração e faça as contas pra ver se valem mais a pena do que comprar um ticket por vez. Ah, e procure também as opções de transporte alternativo pra ir do aeroporto ao centro, já que pegar táxi nessa situação costuma ser uma facada. Aqui no blog você encontra dicas pra Lyon, Dublin e Budapeste. E se for fazer a Angélica e ir de táxi mesmo, procure ter uma ideia do melhor caminho, pra diminuir as chances de um taxista mal intencionado lhe enrolar ;)


14. Evite baladas e bebidas alcoólicas

Sempre lembro de um post de Ben, do Fluent in 3 Months, dizendo que um dos motivos pra ele conseguir viajar tanto (o cara tá na estrada em tempo integral há uns 10 anos) era o fato de que ele não bebe álcool. É claro que se não for o seu caso não é preciso virar abstêmio durante a viagem. Curtir a vida noturna é, pra muita gente, uma das partes mais importantes da descoberta de uma cidade, né? Só que bebidas alcoólicas costumam ser caras, assim como a entrada em boates e festas. Por isso, se você tá com o orçamento apertado, avalie cortar um pouco as baladas. Vale a pena, vai.


15. Não leve nenhuma das dicas acima ao pé da letra

Por fim, lembre-se que cada caso é um caso :) Todas as dicas acima devem ser adaptadas à sua realidade, suas prioridades e seu nível de exigência. Nem sempre vale a pena radicalizar nas economias e passar perrengue. Tá, você vai ter boas histórias pra contar, mas pode não aproveitar tanto aquela viagem tão esperada, né? Equilíbrio é a chave nesse assunto, como em tudo na vida ;) Agora vai, viaja e arrasa!

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Via: janelasabertas

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